Os implantes dentários tem a função de substituir a raiz de dentes perdidos. A técnica consiste em inserir no osso da maxila ou mandíbula um cilindro de titânio que pode variar em espessura e comprimento de acordo com as necessidades de cada caso. O titânio é um material biologicamente compatível e que se integra perfeitamente ao osso humano, formando com ele uma só unidade, ou seja, neste processo o implante irá se “colar” ao osso. Este evento recebe o nome de ósseo-integração.
O tempo para que esta ósseo-integração ocorra varia de acordo com as partículas existentes na superfície do implante dentário. Atualmente existem implantes de tecnologia avançada que permitem essa ósseo-integração em um período de até 21 dias. É após este período que pode se prosseguir com a colocação do dente definitivo.
Com o uso de implantes previne-se a perda óssea que sempre ocorre após a perda de um dente e uso de próteses. Consegue-se também reestabelecer estética, função mastigatória, autoestima e confiança. Além disso, preserva-se os dentes vizinhos, pois não é necessário nenhum desgaste dentário, já que ele se apoia no osso e não nos dentes adjacentes.
Quando se trabalha com implantes de qualidade, técnica correta e se respeita todas as orientações pós-operatórias, o índice de sucesso varia entre 96% e 99%, sendo uma excelente opção de tratamento.
Os implantes podem durar uma vida toda desde que sejam adotados os cuidados recomendados de higiene. A higienização adequada evita a formação de placa bacteriana e, consequentemente, de problemas inflamatórios que podem comprometer o tempo de duração do implante. Além disso, é essencial visitas regulares ao dentista para que se realize profilaxia, radiografias, troca de peças (quando necessário), desengorduramento e polimento das porcelanas, afim de se evitar a retenção de alimentos. Quando deixamos de fazer o retorno para a revisão do implante, pode ocorrer um acúmulo de resíduos alimentícios. E sabemos que onde há resíduos acumulados, há bactérias que podem levar a uma inflamação da gengiva na área implantada, causando também a retratação gengival que resulta na exposição do implante. Esta situação pode causar a perda óssea e, consequentemente, a perda do implante. Portanto, ao realizar um implante, mantenha estes cuidados para garantir o sucesso e longevidade do procedimento.
